domingo, 16 de novembro de 2014

Drácula - A História Nunca Contada "Filme"

Para um fã do RPG Vampiro: à Máscara, filmes sobre vampiro são 8 ou 80. Ou muito bom ou muito ruim. Confesso que os filmes daquelas fadas purpurinadas que se acham vampiros... só li os livros, não tive estômago para ver os filmes.
Mas Drácula sempre foi algo clássico. Tradicional, com um tipo de horror que marcou o que é um vampiro (que aliás, peguei com minha amiga Aline o livro clássico para ler). 



Mas voltamos a falar do filme. O filme não fala apenas de um vampiro, mas sobre a história vivida pela príncipe do Reino da Valáquia, Vlad Tepes, ou mais conhecido como Vlad, o Empalador (considerado um herói romeno e um monstro pelas atrocidades cometidas por outros povos). De súdito do império turco, procurou proteger seu reino e assim impedir o avanço do mundo muçulmano pelo continente europeu. 
Referências em Wikipédia: Vlad

--------------- ALERTA DE SPOILER ----------------


Deixando a parte histórica de lado (e confesso que a parte histórica dele é fascinante, não lembro o título do livro que li na época do colégio) ele resolve recorrer a ajuda de um monstro preso em uma caverna (Charles Dance, interpretando um vampiro amaldiçoado que precisa passar a maldição a alguém e assim sair da caverna). Confesso que na hora já imaginei um Tzimisce, que só pode viver perto de sua terra. A aparência lembrava muito a de um Nosferatu, mas lembrando que aparência é um mero detalhe para um Tzimisce... demorei muito para reconhecer o ator.


A cena do abraço (ou quase) em que o vampiro oferece sangue para que ele ganhe os mesmos poderes, por 3 dias. Mas se ele beber sangue humano durante estes 3 dias, ele será condenado às trevas pela eternidade (diferente do abraço, não precisou drenar todo o sangue antes de oferecer, mas que lembrou muito, confesso, mesmo que seja o processo de carniçal). Mas a frase dita pelo vampiro ancestral, de que se ele cair na tentação do sangue e receber as trevas, libertará ele de sua prisão na caverna e poderá se vingar de quem o prendeu. E que o Princípe será seu peão no jogo (tive que me controlar para não gritar Jyhad... a guerra milenar dos vampiros no RPG).

As cenas de ação e uso dos poderes vampíricos (oi, alguém disse disciplinas) ficam muito evidentes. Desde Auspício (sentidos aguçados), Metarmoforse (morcegos), Animalismo (mais e mais morcegos) a cenas lindas de batalhas dignas de um bom Brujah (Potência, Fortitude, Rapidez). 


Claro que o toque de horror pessoal, tendo que se controlar para não beber o sangue de seu filho e nem de sua esposa. Mas como estamos seguindo alguns fatos históricos, com alguma liberdade poética, ela morre e o filho é levado pelos turcos. Suas tropas e camponeses massacrados e em meio ao desespero, sua esposa morrendo, pede para ele beber seu sangue e salvar o filho.


Logo depois ele vai verificar quem ainda estava vivo e faz o que todo bom Sabá faria... transforma todos em vampiros e partem para a vingança (SIM ele fez uma das táticas do Sabá!!!). Para mim, as lutas finais foram as melhores, todos aqueles camponeses que foram humilhados pelos turcos, se vingando, mostrando seus poderes. Foi muito bom. Mas como um bom príncipe e protetor do reino, ele elimina todos os vampiros e tenta se matar também, para evitar que o reino de seu filho sofra como o dele... 

Anos depois mostra ele em uma cidade moderna (capital da Romênia??) paquerando a reencarnação de sua esposa. E logo atrás alguém que todo mundo já tinha esquecido, olhando como quem não quer nada, batendo as pontas das unhas na mesa e falando que os jogos comecem (Jyhad????). 

Já digo, quando sair o DVD, Blu-ray ou sei lá que mídia vai sair, pretendo comprar (ou aceito de presente). Pois ficou com gostinho de quero ver a continuação. E uma hora e meia de filme foi muito pouco. 

Além da vontade de conhecer a Romênia.

4 comentários:

  1. ae Youkai, gostei da resenha (e do filme), principalmente as partes que lembram Vampiro a Máscara hehe. Jyhad também brilhou na minha mente quando o ancião disse "que os jogos comecem". Por acaso o livro que você leu no colégio foi "Vlad- a última confissão"? Abraço

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    1. Pior que não... realmente não lembro mais o nome do livro. Mas sim, lembrou muito Vampiro: à Máscara

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  2. Me segurei para não ler o texto antes.
    Você realmente conhece a história e me indicaram Vlad - a última confissão para ler. Vou atrás dele assim que puder. rsrsrsrs

    Até

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    1. Realmente é um filme muito bom que ficou com gostinho de quero uma continuação

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